sábado, 27 de abril de 2013


“Compromisso é permitir que o outro entre na nossa vida. É sonhar junto sem se sentir ameaçado, marcar um horário sem se sentir controlado, dividir o espaço sem se sentir invadido. Compromisso não é falta de liberdade. Compromisso é o exercício da liberdade de estar com alguém...”

Georges

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Que o amor dure...



Que o amor dure o tempo que tiver que durar. Que a saudade seja no momento que ela quiser ser. Que o abraço aconteça no momento que houver verdade. Que o silêncio seja preenchido. Que a palavra seja pronunciada. Que a gente nunca perca o afeto. Que a gente continue criando laços. Sendo Poesia. E deixando que ela seja na gente.

Bibiana Benites

Não sei se estou perto ou longe demais, se peguei o rumo certo ou errado. Sei apenas que sigo em frente, vivendo dias iguais de forma diferente. Já não caminho mais sozinha, levo comigo cada recordação, cada vivência, cada lição. E mesmo que tudo não ande da forma que eu gostaria, saber que já não sou a mesma de ontem me faz perceber que tudo valeu a pena...


Encontrei na net sem os créditos

Recomeçar é a atitude que demarca um tempo de inquietude e de excepcional emoção. É a ansiedade calada, permeada de esperanças, que encarcera o passado para poder preparar um novo futuro.
É o sentimento de coragem, de força, que vem generosamente tomar conta da alma para imprimir novas oportunidades a vida e temperar a luta 
É o ir à busca de agasalho, num giro sonolento, incerto e debruçado a sombra de um intenso desejo de acertar o passo e harmonizar a caminhada. 
Nem sempre o percurso é leve e fácil. Existem, neste processo misterioso, atropelos, pausas solitárias, letargia, ânsias requintadas, lágrimas suspensas, desertos e chuvas - mas também existe, a energia vital, à vontade firme que ampara, faz o passo brando e o caminho árduo e estreito em larga avenida de luz acompanhada. 
O coração errante crê, tem fé e faz renascer e dilatar os sonhos. 
Esta é a beleza do recomeço – persistir, permitir e transformar a vida descorada e fria, de fundo enevoado, num caminho carregado de desafios para que possa, novamente, cruzar a soleira do coração. 

Encontrei na net sem os créditos





















































Eloah W.N

segunda-feira, 22 de abril de 2013


O coração da gente gosta de atenção. De cuidados cotidianos. De mimos repentinos. De ser alimentado com iguarias finas, como a beleza, o riso, o afeto. Gosta quando espalhamos os seus brinquedos no chão e sentamos com ele para brincar. E há momentos em que tudo o que ele precisa é que preparemos banhos de imersão na quietude para lavarmos, uma a uma, as partes que lhe doem. E que o levemos para revisitar, na memória, instantes ensolarados de amor capazes de ajudá-lo a mudar a frequência do sentimento.
 Há momentos em que tudo o que precisa é que reservemos algum tempo a sós com ele para desapertá-lo com toda delicadeza possível. 
Coração precisa de espaço.

[ Ana Jácomo ]

terça-feira, 16 de abril de 2013



Meu coração é seu, seu moço.
Ele bate descompassado, mas é de felicidade por tê-lo (re)encontrado nesta vida repleta de lindezas.

Tayane Sanschrí



"Mulher não desiste, se cansa. A gente tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A gente paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem ‘E se’ ! A gente completa o percurso e as vezes fica até andando em círculos, mas quando a gente muda de caminho, meu amigo, é fim de jogo pra você." 

Tati Bernardi




"O que revela a nossa força não é sermos imbatíveis, incansáveis, invulneráveis. É a coragem de avançar, ainda que com medo. É a vontade de viver, mesmo que já tenhamos morrido um pouco ou muito, aqui e ali, pelo caminho. É a intenção de não desistirmos de nós mesmos, por maior que às vezes seja a tentação. São os gestos de gentileza e ternura que somente os fortes conseguem ter."

Ana Jácomo

quinta-feira, 11 de abril de 2013

IRENA SANDLER - Salvou 2500 crianças judias do regime nazista.


Irena, uma polonesa, que trabalhava como assistente social para o governo, salvou 2500 crianças judias do regime nazista, levando-as para lares temporários como se fossem crianças polonesas não judias. Para lembrar do nome real da criança, Irena anotava os dados em um pedaço de papel e colocava em uma jarra. A jarra ela enterrava embaixo de uma macieira no quintal da vizinha, uma amiga.

Uma das memórias mais vivas para Irena, era o choro das crianças e dos pais ao serem separados. Para ela, eles foram os grandes heróis e não ela.

Perguntada sobre o porque de correr tanto risco para salvar essas crianças, ele contou que sempre lembrava do pai, um médico que morreu de tifo, quando ela tinha 7 anos de idade. Um dos conselhos de seu pai foi: “lembre-se Irena, se você ver uma pessoa se afogando, tente resgatá-la, ainda que não esteja certa de saber nadar bem. Faça alguma coisa, não assista o outro morrer sem tentar ajudar”. 25 anos mais tarde Irena ia seguir o conselho do pai, arriscando a própria vida para salvar as crianças judias.

Até bem pouco tempo a bravura de Irena era desconhecida. Em 1999, um grupo de alunos de Kansas, Estados Unidos, através de um trabalho de conclusão de curso, escolheu pesquisar a vida de Irena Sandler. Elas (3 jovens de 16 anos) chegaram ao nome de Irena através de uma nota no jornal sobre os Heróis do Holocausto. As jovens partiram daí para a pesquisa e supreendentemente descobriram que Irena estava viva, residindo em Varsóvia.

Mais tarde essas jovens foram até Irena, e ouviram a história contada por ela. Irena uniu-se a um movimento de resistência contra o nazismo chamado Zegota. Recebia deles os nomes das casas onde ela poderia levar as crianças. Como estava tendo uma epidemia de tifo na cidade, Irena sob o pretexto de recolher os mortos e doentes, para não agravar a epidemia, entrava no gueto e oferecia aos pais para tirar as crianças de lá. Ela levava as crianças na ambulância, as mais novas eram medicadas para não fazer barulho e as mais velhas iam escondidas embaixo de lençóis. O polonês que dirigia a ambulância, levava um cachorro com eles, treinado para latir caso as crianças fizesse algum barulho, ajudando a disfarçar o barulho para a polícia. Eventualmente, Irena foi presa e torturada para revelar os nomes das pessoas que ajudavam os judeus… apanhava quase todos os dias, mas nunca entregou os nomes dos envolvidos, ela disse encontrar força na coragem dos pais das crianças que ajudou, no choro da separação, no sacrifício. Depois de 3 meses na prisão foi sentenciada de morte. No dia da execução, um guarda a deixou escapar, ele havia recebido dinheiro da resistência para salvar a vida de Irena.

Quando a guerra terminou, Irena, desenterrou a jarra com os 2500 nomes e saiu em busca de reunir as crianças com as famílias. Infelizmente a maior parte estava órfã. Colocou a história no jornal usando seu codinome Jolanta, na tentativa de reunir os sobreviventes, mas tudo que conseguiu foi reencontrar com algumas das crianças, que fizeram questão de agradecer a Irena. Irena morreu em 12 de maio de 2008. Sua história veio a público quando essas jovens começaram a encenar Vida em uma Jarra (life in a Jar) como forma de divulgar a história dela. Irena chegou a ser indicada para o prêmio Nobel em 2007.

Depois que sua história veio a luz, ela foi condecorada, agraciada e muitas das vidas que ela salvou, entraram em contato com ela para agradecer…

Uma das coisas que as jovens mencionam constantemente no livro é sobre humildade de Irena, depois que ela contou a história para as jovens sempre frisando o heroísmo dos pais das crianças em se separar dos filhos, ela decidiu que não ia mais falar sobre o assunto. Um gesto de humildade e de reverência a memória daqueles que ela não conseguiu salvar. Que seu nome permaneça em nossa memória como um canto de esperança, Obrigada Irena Sendler.

Do Blog Blue Domum

PRINCESA ISABEL - A força de quem acredita e realiza



Princesa Isabel (RJ), filha de Dom Pedro II, Imperador brasileiro. Casada com Conde D’Eu, eram apaixonados um pelo outro. Em 1871, durante uma viagem de seu pai para a Europa, assumiu a regência do Brasil, sendo a primeira mulher a governar o País, tinha 25 anos. No mesmo ano ela assinou a Lei do Ventre-Livre, que deu a liberdade para os filhos de mães escravas. Em 1875, depois de 11 anos de casamento, nasceu em Petrópolis o primeiro filho da princesa Isabel, Pedro de Orleans e Bragança. Depois ela ainda teve mais dois filhos. Em 1885, foi promulgada a lei do Sexagenários, que libertou os escravos com mais de 60 anos. Obviamente, os “donos do poder” ameaçados pelas companhas de libertar os escravos, apoiadas pela Princesa Isabel, reforçaram os o movimento anti monarquista. Havia a ameaça de que se ela assinasse a Lei Áurea, a realeza seria banida do Brasil, mesmo assim a Princesa, apoiada pelo Imperador, libertou os escravos.

Logo após a abolição, a monarquia não resistiu aos republicanos, que passaram a contar com o apoio dos fazendeiros exigindo serem ressarcidos da perda de seus "bens". A Família Real foi banida do Brasil e a Princesa Isabel se instalou na propriedade de seu marido, o Conde d'Eu, na Normandia. Transformou a sua casa em uma espécie de embaixada do Brasil, recebendo brasileiros viajantes e oferecendo ajuda até mesmo para Santos Dumont em suas invenções. Morreu de causas naturais, ainda no exílio. Em 6 de julho de 1953 seu corpo foi trazido para o Mausoléu Imperial na Catedral de Petrópolis. (Na imagem: Princesa Isabel no exílio: Com o esposo e os 3 filhos, e aos 14 anos jurando honrar a constituição)



Princesa Isabel (RJ), filha de Dom Pedro II, Imperador brasileiro. Casada com Conde D’Eu, eram apaixonados um pelo outro. Em 1871, durante uma viagem de seu pai para a Europa, assumiu a regência do Brasil, sendo a primeira mulher a governar o País, tinha 25 anos. No mesmo ano ela assinou a Lei do Ventre-Livre, que deu a liberdade para os filhos de mães escravas. Em 1875, depois de 11 anos de casamento, nasceu em Petrópolis o primeiro filho da princesa Isabel, Pedro de Orleans e Bragança. Depois ela ainda teve mais dois filhos. Em 1885, foi promulgada a lei do Sexagenários, que libertou os escravos com mais de 60 anos. Obviamente, os “donos do poder” ameaçados pelas companhas de libertar os escravos, apoiadas pela Princesa Isabel, reforçaram os o movimento anti monarquista. Havia a ameaça de que se ela assinasse a Lei Aurea, a realeza seria banida do Brasil, mesmo assim a Princesa, apoiada pelo Imperador, libertou os escravos. 


Logo após a abolição, a monarquia não resistiu aos republicanos, que passaram a contar com o apoio dos fazendeiros exigindo serem ressarcidos da perda de seus "bens". A Família Real foi banida do Brasil e a Princesa Isabel se instalou na propriedade de seu marido, o Conde d'Eu, na Normandia. Transformou a sua casa em uma espécie de embaixada do Brasil, recebendo brasileiros viajantes e oferecendo ajuda até mesmo para Santos Dumont em suas invenções. Morreu de causas naturais, ainda no exílio. Em 6 de julho de 1953 seu corpo foi trazido para o Mausoléu Imperial na Catedral de Petrópolis. 

(Na imagem: Princesa Isabel no exílio: Com o esposo e os 3 filhos, e aos 14 anos jurando honrar a constituição).

sexta-feira, 5 de abril de 2013



Nós nunca descobriremos o que vem depois da escolha, se não tomarmos uma decisão. Por isso, entenda os seus medos, mas jamais deixe que eles sufoquem os seus sonhos.


Lewis Carroll, romancista, poeta e matemático. Autor do clássico, Alice no Pais das Maravilhas.



Às vezes você escolhe o caminho, mas nem sempre o caminho escolhe você.

Bibiana Benites

quarta-feira, 3 de abril de 2013